O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) publicou no
Diário Oficial da União desta quinta-feira o novo formato do emplacamento de
veículos. A medida estipula que a frota nacional deverá ter o mesmo modelo adotado pelo Mercosul. O
padrão será adotado obrigatoriamente em todos os carros a partir de 2023, mas
já valerá para novos registros e transferências de domicílio após setembro de
2018.
Entre as diferenças estão um novo layout – em que o fundo
passa dos atuais coloridos para o branco e a numeração. As diferentes cores usadas
atualmente como vermelho para veículos comerciais estarão presentes nas bordas
do novo modelo.
A sequência de identificação permanece com sete dígitos.
Porém, enquanto hoje em dia ela é composta de três letras e quatro números (por
exemplo, XXX 1234), essa divisão não existirá mais , onde pode haver a mescla
de letras com números (por exemplo
XXX12A4).
Outra diferença é que as chapas terão chip eletrônico e
código de barras bidimensional (QR Code). O dispositivo eletrônico conterá
informações do veículo, que poderá ser acessada por órgãos como as polícias
Federal, Rodoviária Federal e Estaduais e a Receita Federal, segundo o
Ministério das Cidades, ao qual o Denatran é vinculado, pois deve facilitar a
identificação de carros roubados . Outra possibilidade é que esse sistema sirva
para permitir o acionamento automático de portões e cancelas.
O credenciamento das empresas autorizadas para a fabricação
do novo modelo de placa será feito pelo Denatran . Atualmente, esse controle é
feito pelos departamentos Estaduais (Detran). Com isso, o valor será
padronizado nacionalmente. Segundo o órgão público, a expectativa é de que o
custo de fabricação seja menor que o atual (eu acredito em Duendes,rs)
O modelo comum de placas de automóveis para Mercosul foi apresentado em 2014, e teve sua
implantação no Brasil adiada por duas vezes. O objetivo é melhorar a
fiscalização e controle de trânsito de veículos entre os países. Uruguai e
Argentina já adotam o novo modelo. Outro bloco comercial, a União Europeia,
também adota uma padronização entre os países integrantes.
Pelo menos não estão obrigando os brasileiros a mudarem tudo
em apenas 6 meses como normalmente acontece com as mudanças para “o bem dos
brasileiros”.
Fonte : Exame
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