sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Voyage, finalmente a traseira aparece !!



Postei várias vezes aqui o novo Voyage, mas sem a traseira porque não era divulgada assim as claras.
Os inimigos do Voyage são vários, relacionados a seguir com seus preços básicos de mercado: os Chevrolet Prisma (R$ 35.490), Corsa (R$ 31.345) e Classic (R$ 28.800); o Fiat Siena, tanto o Fire 1.0 (R$ 33.000) quanto o 1.4 (R$ 40.800); o Ford Fiesta (R$ 35.830); os Renault Clio (R$ 35.500) e Logan (R$ 31.345); e o vindouro Peugeot 207 Passion. Para encarar essa tropa, o novo sedã chega em quatro versões -- 1.0, 1.6, Trend (1.6) e Comfortline (1.6). O faturamento às lojas já começou, mas as vendas devem ganhar impulso apenas a partir de outubro.
Os preços do Voyage, assim como os do novo Gol, merecem um exame mais atento. O 1.0 parte de R$ 30.990, e o 1.6 de R$ 35.180. Ambos sem direção hidráulica e ar-condicionado. Adicioná-los custa no mínimo R$ 3.450 no 1.0 e R$ 3.685 no 1.6 (o que inclui travas e vidros dianteiros elétricos). Já a versão-pacote Trend 1.6 sobe o preço inicial para R$ 37.600. A direção hidráulica é de série, mas ar, travas e vidros elétricos também vão custar R$ 3.685. Por fim, o Voyage Comfortline 1.6, topo da gama, custa a partir de R$ 39.430, valor que não inclui ar-condicionado. Para instalá-lo, juntamente com o trio elétrico completo, o desembolso é de mais R$ 3.885.
Repetindo o procedimento que torna a compra de alguns carros da marca uma espécie de jogo de montar, a Volks oferece 21 módulos de opcionais para o Voyage 1.0, 22 para o 1.6, 17 para o Trend e 12 para o Comfortline. Isso sem falar nos acessórios, que incluem o Navegador Volkswagen Tech, um GPS conectado via Bluetooth ao sistema de som e à telinha do computador de bordo, e que mostra suas informações no aparelho avulso (com mapas) e também no painel -- além de dizê-las em bom português, com uma voz feminina. O preço não foi divulgado. O equipamento estréia no Voyage e estará disponível na gama Volks fabricada no Brasil.
Dirigibilidade
O novo motor VHT 1.6 flexível, capaz de entregar 101/104 cavalos de potência (gasolina/álcool) e torque máximo de 15,4/15,6 kgfm (g/a). Esse propulsor, que equipa até carros Volks de segmentos superiores, como Polo e Golf, transforma o Voyage (a exemplo do novo Gol) no famoso "canhãozinho". O carro ganha velocidade de forma muito natural, e roda a 120 km/h mostrando disposição para mais. As retomadas -- fizemos várias ultrapassagens de caminhões e ônibus -- transmitiram segurança. Nos trechos urbanos, a agilidade foi o destaque: o motor trabalha bem em rotações baixas, e o Voyage parece capaz de ocupar rapidamente qualquer espacinho no trânsito.
Outro destaque é a suspensão, cuja seção dianteira vem de uma nova plataforma da Volks, que estréia no Seat Ibiza e que, futuramente, será usada no Polo. A leitura do terreno é muito precisa, o que ajuda a manter o Voyage preso ao solo sem "agredir" os ocupantes. Também colabora na estabilidade: mesmo em curvas fechadas e/ou abordadas em velocidades mais altas, o carro não fez menção de escapar , o que seria até normal num sedã com o porta-malas vazio.
O Voyage tem tudo para emplacar no mercado, agora é esperar a reação do consumidor e esperamos que não haja nenhum recall para variar.

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